Muito cedo constituiu família. Vieram os dez filhos e a necessidade de sobrevivência o fez dedicar-se àquilo que ele mais queria e sabia fazer: pintar e cantar (também tinha forte aptidão musical). Como músico, compositor e crooner de bandas, trabalhou em alguns grupos locais.
Em seu trabalho como artista plástico, Santal revela cenas do cotidiano regional, principalmente da realidade do meio rural nas roças de cacau e da natureza tropical da fauna e da flora regional. Seus personagens - mulheres barrigudas, crianças magras, trabalhadores rurais - mostram a visão crítica desse artista que capta a realidade social do seu chão.
Sempre respeitado e reconhecido pela comunidade, participou de mostras coletivas e individuais, mantendo um curso de pintura para iniciantes no Centro de Cultura Josué Brandão (Espaço Cultural, onde funciona a Câmara de Vereadores de Itabuna). Neste trabalho o artista sempre se disse realizado, devido à oportunidade de ensinar o seu ofício a garotos simples, como aquele que ele foi ao começar sua carreira.
Há vários anos Carlos Santal vive em Portugal, onde atua como pintor e músico.
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