quarta-feira, 8 de abril de 2020

Plínio de Almeida, um homem de muitos talentos e ofícios



Poeta, orador, jornalista, artista plástico, desenhista, político, professor, apaixonado por pássaros, Plínio de Almeida era visto pelos amigos e pela comunidade de Itabuna como um homem de muitos talentos e ofícios. Nascido na velha cidade dos engenhos de cana-de-acúcar - Santo Amaro, na Bahia, com uma grande família de nove filhos, veio para Itabuna em 1951. Como professor, homem de letras e artista plástico, Plínio de Almeida participou de muitos eventos culturais na cidade. Foi membro da Academia de Letras de Ilhéus e da Academia Castro Alves. Pertenceu também à instituição artística literária "Casa Euclidiana", da qual era o único Embaixador no estado da Bahia em 1967.

Como jornalista, foi redator do jornal "O Estado da Bahia" e do "Diário da Bahia"; Colaborador do jornal "A Tarde". No Rio de Janeiro, escreveu para as revistas "Vida Doméstica" e "O Malho" e trabalhou para a "Rádio Nacional" Publicou "A Grande Mensagem", "Datas históricas de Santo Amaro", "Poetas da Emoção e da Saudade", "Asas", "Fulô de Pau D'Arco" e o romance "Chão de Massapê". Participou também de várias antologias de poetas baianos de várias gerações. E, 1936, foi enviado a Portugal como "Embaixador da cultura Baiana". Como artista plástico realizou muitas exposições no Brasil e no exterior.

Exerceu o ofício de professor por muitos anos em Itabuna. Lecionou no colégio Divina Providência, foi sócio efetivo do Conselho Nacional Geografia e correspondente da Sociedade de Geografia de Montevidéu. Morreu repentinamente do coração durante uma exposição de um artista plástico estrangeiro que ele apresentava à comunidade grapiúna.

Texto: Genny Xavier 









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