terça-feira, 14 de abril de 2020

Chocolates Kaufmann - prédio fantasma?


Na mesma localidade, também existiu a gráfica e a redação do jornal diário Tribuna do Cacau, empreendimento que também tinha Hugo Kaufman como sócio e que, durante muitos anos, foi um dos principais concorrentes do Diário de Itabuna.

O prédio da Chocolates Kaufmam efetivamente ainda existe e está em ruínas. Dá para enxergá-lo  passando pela Avenida Princesa Isabel. E a área onde está localizado se transformou num novo loteamento em Itabuna, que leva também o nome de Hugo Kaufman.

Alguns lotes já foram comercializados e começam a dar corpo a um novo espaço (bairro) em nossa cidade. É onde foram construídos dois grandes prédios residenciais, na entrada do Jardim Vitória e o edifício comercial Itabuna Trade Center, próximo ao Centro Administrativo Firmino Alves.

Entre a década de 90 e os primeiros anos do século XXI, o Município de Itabuna chegou a tentar a desapropriação daqueles lotes, mas os herdeiros de Hugo Kaufman conseguiram impedi-la judicialmente. O loteamento hoje existente em Itabuna é uma das maiores propriedades da família Kaufman, mas há outras propriedades ainda em Ilhéus e em Salvador. A priori, todas foram adquiridas para dar suporte às atividades da fábrica Chocolates Kaufman, seja na distribuição ou na comercialização de produtos.

Uma lenda urbana que permeia a história da fábrica dá conta que o local é cheio de fantasmas. Há quem diga que, durante a noite e de madrugada, é possível ouvir barulho de máquinas funcionando e até vozes de pessoas trabalhando, dada a quantidade de funcionários que morreram naquele local em acidentes de trabalho, informação deveras nunca confirmada.

Ainda hoje em em Itabuna, todas as noites, a cidade é tomada sobretudo nas zonas Sul (São Caetano e adjacências) e Leste (Ferradas e adjacências) por um aroma gostoso de chocolate. Os mais amedrontados ainda hoje pensam que o cheiro vem da fábrica fantasma do Jardim Vitória, mas já se sabe que o cheiro, na verdade, vem da linha de produção da fábrica da Nestlé, no Distrito Industrial de Itabuna.
[Colaborou: Eric Thadeu]

Um comentário:

Unknown disse...

Eu hemmmm!!!
Adorava as barrinhas de chocolates meio amargo qdo ainda criança.